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O Brasileiro Gasta Muito Para Calcular o Quanto Ainda Irá Gastar

  • Foto do escritor: Judcer
    Judcer
  • 28 de dez. de 2022
  • 2 min de leitura

É isso mesmo! O Brasil é campeão no tempo gasto com apuração de impostos. Ora, se o empresário ou pessoa física paga um profissional para elaborar tais apurações, significa que quanto mais tempo ele gaste com isso, mais ele paga por isso.


O ranking apresentado pelo Banco Mundial e somado ao estudo elaborado pelo site Cupom Válido (cupomvalido.com.br) apurou que existem 190 países cujo o tempo gasto para apuração de tributos é considerado excessivo e no tal ranking o Brasil é o primeiro. E diga-se, além de liderar, lidera com grande distância de países com economia muito inferior. Mas não significa que isso deva ser elogiável, pois todos os primeiros do ranking são países subdesenvolvidos e alguns até em extrema pobreza, enquanto que países desenvolvidos estão muito distantes.


Para se ter uma noção do tempo gasto com apuração de impostos despendido pelo brasileiro, veja-se abaixo algumas colocações:


1º – Brasil – 1.500 horas anuais

2º – Bolívia – 1.025 horas anuais

3º – Venezuela – 920 horas anuais

4º – Líbia – 889 horas anuais

5º – Chade – 834 horas anuais

6º – Equador – 664 horas anuais

7º – Gabão – 632 horas anuais

8º – Camarões – 624 horas anuais

9º – Congo – 602 horas anuais

10º – Guiné Equatorial – 492 horas anuais


Fonte: Banco Mundial


Nisto, percebe-se que países muito subdesenvolvidos figuram entre as primeiras colocações, uma vez que Estados Unidos da América, por exemplo gastam 175 horas anuais; Japão 129 horas anuais; Reino Unido 144 horas anuais; e Suíça 63 horas anuais.


Ocorre que a maior problemática está no custo de tais horas. A burocracia envolvida que praticamente traduz-se em um amontoado de obrigações acessórias implica em equipes de profissionais capacitados para preenchimento e entrega de inúmera declarações para o fisco, o que encarece severamente a manutenção de uma empresa.


O cenário não somente afeta os brasileiros, mas também investidores estrangeiros que pretendem empreender no país, ou expandir seus investimentos já presentes aqui, pois tais obrigações acessórias acabam se tornando um obstáculo para a implantação de novos projetos.


É bem verdade que não se pode comparar a economia brasileira com a de países como Estados Unidos, Suíça e Japão, contudo em mesma toada, não se pode compará-la com a de países como Venezuela, Gabão e Camarões.


Portanto, uma reforma tributária, tão afamada nos discursos políticos, pode ajudar a amenizar tal carga, contudo, uma vez que o sistema tributário já é complexo, simplificá-lo talvez dependa de muita boa vontade dos entes públicos, o que é assunto para outro momento.


Autoria: Equipe Judcer


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